Tuesday, June 19, 2007

Não vá embora- Marisa Monte


E no meio de tanta gente eu encontrei você
Entre tanta gente chata sem nenhuma graça
Você veio
E eu que pensava que não ia me apaixonar
Nunca mais na vida
Eu podia ficar feio e só perdido
Mas com você eu fico muito mais bonito, mais esperto
E podia estar tudo agora dando errado para mim
Mas com você dá certo

Por isso não vá embora
Por isso não me deixe nunca, nunca mais
Por isso não vá, não vá embora
Por isso não me deixe nunca, nunca mais

Eu podia estar sofrendo, caído por ai
Mas com você eu fico muito mais feliz, mais desperto
Eu podia estar agora sem você
Mas eu não quero, não quero

Por isso não vá embora
Por isso não me deixe nunca, nunca mais
Por isso não vá, não vá embora
Por isso não me deixe nunca, nunca mais



Sunday, June 17, 2007

"Arranca Corações"

Coração partido
Coração mexido
Coração sofrido
Coração fodido
Coração cansado
Coração espalhado
Coração desanimado
Coração sem Coração




Tuesday, June 12, 2007

Back in the swing of living

Podemos dissertar bastante sobre a condição humana, donde vimos o que fazemos, para que é que fazemos, porque é que fazemos, passamos uma grande parte do tempo a pensar na forma correcta de viver e pouco tempo a viver.

Viver a vida instintivamente, tendo consciência do que magoa, do que dá prazer acaba por ser a forma mais saudável e mais proveitosa de usufruir esta festa que é a vida. No entanto, para chegar a esta conclusão foi necessário perder algum tempo a avaliar a forma mais correcta de viver o que por si só já é uma contradição, porque a vida é isso mesmo um mar de contradições que nos faz duvidar se o que estamos a fazer é correcto mas que também nos dá a convicção de que a melhor táctica é seguir em frente, não tendo medo de cair, não tendo medo de arriscar.

Tenho de confessar que existe em mim um pouco de intolerância no que diz respeito ao medo de viver, faz-me confusão. Ainda não consegui compreender ao ponto de aceitar que se tenha medo de viver, de dar um passo de fé... faz-me confusão a racionalização de sentimentos, a incapacidade de saborear os bons momentos que surgem sem que rapidamente estes estejam esquematizados e calculados em probabilidades de sucessos e insucessos.

Isto pode dever-se ao facto de viver num mundo de algodão doce demasiado cor-de-rosa demasiado sonhador talvez até excessivamente optimista ou simplesmente porque tendo consciência da efemeridade da vida queira aproveitar cada migalha, cada pedaço dela, lambendo os dedos para não perder nenhum pedaço e saboreando cada migalha como se fosse a última.